Na UV 2004, todos os participantes tiveram a possibilidade de dirigir perguntas escritas aos conferencistas e a personalidades que se associaram a esta iniciativa. De entre as perguntas que lhes eram destinadas, os nossos convidados escolhiam duas para dar resposta e para serem publicadas no JUV.
Aqui podem ser consultadas não só as perguntas seleccionadas pelos convidados e as respectivas respostas mas também todas as restantes que não chegaram a ser publicadas.
Em Agosto, o Sr. Secretário de Estado esteve presente no Encontro Europeu dos Jovens luso-descendentes. Gostaria saber o que achou da juventude luso-descendentes e se a sua política se vai estender às comunidades, nomeadamente aos luso-descendentes?
Por respeito à nossa História e Cultura, por adequação a esta Era da globalização e por opção estratégica de futuro para o nosso país, deveremos olhar para as comunidades emigrantes e, particularmente, para os jovens luso-descendentes como uma valiosa reserva da Nação que deveremos saber integrar na dinâmica cultural, social, económica e política portuguesa.
Tenciono concretizar este propósito nas nossas políticas de juventude. A bem do futuro de todos nós, independentemente do ponto do Globo em que vivamos.
Qual será o projecto que V.Exa defendeu na JSD e que irá implementar em 1º lugar?
Não podemos mudar de convicções, só porque mudamos de funções.
A JSD defendeu a "deslocalização" das sedes dos diferentes departamentos do Governo nos Programas Eleitorais que apresentou às Legislativas de 1999 e às Legislativas de 2002. Como tal, no próprio dia em que tomei posse, concertei com o Senhor Primeiro-Ministro a decisão de transferir para fora de Lisboa a sede da Secretaria de Estado da Juventude.
Acha que as condições criadas para o Desenvolvimento do Associativismo em Portugal são suficientes para motivar a juventude à continuação do trabalho desenvolvido?
Quais eram as suas principais expectativas em relação à Secretaria de Estado da Juventude há 4 anos? Acha, agora que ocupa o lugar de Secretário de Estado da Juventude, que é possível responder às expectativas que fomentava naquela altura?
A política de juventude não tem tido uma trajectória definida, podemos agora, estar na expectativa de que finalmente vamos ter uma política definida, constante e trajectorial?
Esteve perto de ser eurodeputado nas últimas eleições para o Parlamento Europeu. Como se sentiu, sabendo que por pouco não foi para Bruxelas? Considera um "prémio de consolação" a nomeação para Secretário de Estado da Juventude? Ou preferia mesmo ser hoje membro do Governo?
Não considera contraditório que muitos indivíduos critiquem a nossa geração (sendo "rasca") e quando nos interessamos pelo serviço público e dever cívico, a crítica do oportunismo volte a surgir?
Quais os principais problemas da juventude que identifica na sociedade actual? Em que medida pode a Secretaria de Estado da Juventude contribuir para a sua solução?
Tendo em conta o déficit civíco que ainda caracteriza a população portuguesa, qual é a sua opinião sobre a introdução de uma disciplina curricular de "civismo, democracia e cidadania" desde o ensino primário?